assim começou

assim começou
é assim que as coisas começam, tudo muito vibrante, mas o final é o mesmo...

sábado, 3 de março de 2012

um conto...

Era uma vez um homem muuuuuuuuuuuuuuito infeliz, assim ele o dizia...Papinho era o nome dele..
Era uma vez uma mulher muuuuuuuuuuuuuuuito infeliz, assim ela o dizia...Janelinha era o nome dela..
Um dia eles se reencontraram, e começaram a travar conhecimento um pelo outro, e assim, foram levando os dias, cada vez mais esperados por ambos, afinal, eles estavam sentindo saudades de estar, mesmo que longe, juntos.
Mas a competição entre ambos era ferrenha, afinal, qual dos dois era o mais coitadinho e infeliz em suas vidas? Tenho para mim que mesmo depois de tudo, nem eles sabem a resposta. Mas enfim..
Um dia eles resolveram se "ver". Imagine a expectativa, a ansiedade de ambos, finalmente, tudo que eles conversaram iria se realizar...
Mas ai entrou mais uma dona, a  Conversinha, no meio...conversa daqui, conversa dali, e o triangulo ( já era um triangulo) se formou formalmente.
E todos foram para o campo de batalha.
A primeira batalha foi até fácil, afinal a Conversinha era mole,  frouxa, fácil de absorver, e o Papinho levou, já que a Janelinha não descia do parapeito de jeito nenhum, se não tem tu, vai tu mesmo....e mais meio ano se passou e o tal conjuntório foi adiado.
Papo daqui, papo ali, uma Conversinha no meio, e o reencontro foi marcado.
Finalmente a Janelinha abriu suas folhas ao Papinho, mesmo que a Conversinha ainda estivesse por ali, e finalmente, aconteceu...
Mas alguma coisa deu errado, pq Papinho caiu na Conversinha que fechou a Janelinha.
A Janelinha perdeu suas flores, a Conversinha falou mais do que nunca e o Papinho ficou na dele..
A Conversinha num instante se recuperou, afinal, ela entrou no Papinho depois e ela já está contando um conto em outra freguesia..
Mas pobre da Janelinha, magoada, se revoltou e arrancou todas suas flores do parapeito, não deixou mais nenhum pássaro cantar para ela, de tão desiludida pq Papinho não tinha resistido a uma boa Conversinha ..
Mas o tempo faz da palavra um dom, e Papinho vai, Papinho vem, em sua cantoria, a Janelinha se abriu, e tudo se refez, com um certo charme, uma certa resistência, afinal, faz parte do desenho inicial, mas caiu no Papinho de novo, e como um tolo, Papinho resolveu plantar de novo na Janelinha.
Mas como refazer tudo se a certeza não pode vir, pq afinal, entre Papinhos, Conversinhas e Janelinhas existiu sempre Ela.
Ela não some, Ela não esquece, Ela não perdoa, Ela não quer Papinho mole, Conversinha fiada e muito menos Janelinhas pintadinhas.
Ela sempre soube, sempre esteve atenta, já viveu isso antes e Ela tem uma memória infernal, e muitos "argumentos" guardados para na hora certa, colocar  tudo na nova personagem que em breve vai entrar neste cenário: a Mesa dos Pratos Limpos.

aguardem os próximo conto....

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