Existe mulher samambaia, manga e agora a versão melancia.
Eu pensei que deveria existir também a mulher migalha.
Mulher migalha tem aos montes e de todos os tipos. Você não as enxerga na TV, não iria vender tão bem quanto às outras, afinal isso é um grande comércio. Mas elas estão todas aí, na rua, ao seu lado na fila da panificadora, dentro do carro importado, na fila do banco, dentro do metrô, do ônibus, talvez dentro de você.
Algumas são corpulentas(leia-se gordinhas), outras baixinhas complexadas, tem as altas e desengonçadas e também as muito lindas e inteligentes.
O que todas elas tem em comum sendo tão diferentes?
Elas vivem de migalhas.
Elas se contentam com migalhas.
Elas aceitam e só conhecem migalhas.
Sim, migalhas, aquela que a gente pega no fundo do prato, que caiu do pão de alguém ou do seu mesmo. Juntando com bastante cuidado, cada migalhinha, ela vai enchendo o seu potinho de auto-estima, que deve ser do tamanho de um copo de cafézinho, aquele mini.
Migalhas dos amigos que fingem prestar atenção nelas, migalhas do pai que nunca a ouviu, migalhas da irmã que nunca lhe telefonou, migalhas da mãe que sempre a criticou. Migalhas do que deveria ser um companheiro e se tornou seu algoz.
A mulher migalha não consegue se ver no espelho, ela é um borrão de si mesma. Talvez os que não lhe dão migalhas e acreditam nela, enxerguem uma tela pintada em cores vivas e não um borrão, mas quem diz que alguém consegue fazê-la ver diferente?
A mulher migalha acha que tem algum parentesco com Murphy, pois quando seu potinho está quase cheio, vem alguém e.....enche mais??? nãooo, vem alguém e assopra, sim...assopra, vc já assoprou migalha de pão no fundo do seu prato? Esparramo geral, a única saída agora é recomeçar do zero e juntar mais migalhas.
Mulher migalha tem aos montes e de todos os tipos. Você não as enxerga na TV, não iria vender tão bem quanto às outras, afinal isso é um grande comércio. Mas elas estão todas aí, na rua, ao seu lado na fila da panificadora, dentro do carro importado, na fila do banco, dentro do metrô, do ônibus, talvez dentro de você.
Algumas são corpulentas(leia-se gordinhas), outras baixinhas complexadas, tem as altas e desengonçadas e também as muito lindas e inteligentes.
O que todas elas tem em comum sendo tão diferentes?
Elas vivem de migalhas.
Elas se contentam com migalhas.
Elas aceitam e só conhecem migalhas.
Sim, migalhas, aquela que a gente pega no fundo do prato, que caiu do pão de alguém ou do seu mesmo. Juntando com bastante cuidado, cada migalhinha, ela vai enchendo o seu potinho de auto-estima, que deve ser do tamanho de um copo de cafézinho, aquele mini.
Migalhas dos amigos que fingem prestar atenção nelas, migalhas do pai que nunca a ouviu, migalhas da irmã que nunca lhe telefonou, migalhas da mãe que sempre a criticou. Migalhas do que deveria ser um companheiro e se tornou seu algoz.
A mulher migalha não consegue se ver no espelho, ela é um borrão de si mesma. Talvez os que não lhe dão migalhas e acreditam nela, enxerguem uma tela pintada em cores vivas e não um borrão, mas quem diz que alguém consegue fazê-la ver diferente?
A mulher migalha acha que tem algum parentesco com Murphy, pois quando seu potinho está quase cheio, vem alguém e.....enche mais??? nãooo, vem alguém e assopra, sim...assopra, vc já assoprou migalha de pão no fundo do seu prato? Esparramo geral, a única saída agora é recomeçar do zero e juntar mais migalhas.
Posso ver daqui de cima uma fila de potinhos cheios de
migalhas, quem quiser assoprar que assopre, quem quiser levá-los, leve, leve-os
pra bem longe daqui, pois daqui do alto não tem mais espaço pra tão pouco.
Fonte: Panela de Expressão
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